quinta-feira, 22 de março de 2012

Encontrado na Terra o último dos 3 minerais que foram identificados inicialmente nas rochas lunares

A tranquillityite, que ocorre em quantidades muito pequenas e não tem qualquer valor económico, foi encontrada em 6 locais muito distantes entre si na parte Ocidental da Austrália, o que sugere que pode ser mais comum do que se pensa, e a sua descoberta é importante na medida em que pode ser muito útil na datação das rochas.
Cientistas australianos publicaram recentemente na revista Geology um artigo em que dão a conhecer uma descoberta que pode ser muito útil no campo da Geologia.
A equipa de investigadores da Universidade de Curtin, em Bentley descobriu em rochas terrestres o mineral tranquillityite, que apenas tinha sido encontrado, até à data em rochas originárias da Lua, e que pode ser usado para a datação dos agregados de minerais.
A tranquillityite, em alusão ao Mar da Tranquilidade (Sea of Tranquility, em inglês) lunar, é um dos três minerais que foram descobertos inicialmente em rochas que foram recolhidas na Lua no âmbito da missão Apollo 11, em 1969.
Os restantes dois minerais – armacolite e pyroxferroite (em inglês) – foram detetados em rochas terrestres no espaço de uma década após o regresso à Terra dos astronautas da Apollo 11, mas a tranquillityite permanecia por ser descoberta no nosso planeta, o que aconteceu agora.
Com efeito Birger Rasmussen e os colegas, encontraram em rochas ígneas provenientes de seis locais no Estado da Austrália Ocidental, o último dos minerais lunares, que tem uma cor vermelho-acastanhada e é composto por ferro, silício, zircónio e titânio, incluindo ainda vestígios de elementos raros.
O facto de ter sido encontrado em zonas razoavelmente distantes entre si leva os autores da descoberta a sugerir que a tranquillityite deve ser mais comum do que se pensa apresentando várias explicações para o facto de não ter sido encontrada na Terra até agora.
Os investigadores sugerem que o mineral pode ter passado despercebido porque os fragmentos são muito pequenos, de tamanho inferior à espessura do cabelo humano mais grosso, devido à elevada probabilidade de as rochas terrestres terem sido transformadas quer química quer fisicamente, o que teria levado à transformação da tranquillityite noutros minerais, ou ainda, que os fragmentos do mineral podem ter sido erradamente identificados como rútilo, um mineral de cor semelhante e muito comum nas rochas ígneas.
Esta informação foi retirada de Naturlink

Turismo Espacial

Uma viagem ao espaço será uma realidade para muitos ainda este ano, já que três empresas, Virgin Galactic, XCOR e Space Adventures, revelaram que os bilhetes da classe económica vão custar cerca de 74 mil euros.
Entre o segundo semestre deste ano e 2013, a Virgin Galactic, XCOR e Space Adventures pretendem realizar viagens a cerca de 100 quilómetros de altitude. A empresa do milionário britânico Richard Branson será a primeira a iniciar as suas actividades, ainda este ano.
A Virgin Galactic oferece uma estadia de três dias de preparação no Novo México, levando depois os passageiros (seis no máximo) para o espaço (até 110 quilómetros do solo terrestre), onde os turistas poderão desfrutar de cinco minutos de gravidade zero real.
Recorde-se que, desde 2001, quando o empresário norte-americano Dennis Tito subiu ao espaço, sete turistas pagaram até 30 milhões de euros para poderem viver alguns dias na Estação Espacial Internacional.


Esta informação foi retirada de Diário Digital

quarta-feira, 21 de março de 2012

Árvore Genealógica da Humanidade:

Sismo de magnitude 7,4 abala o México

   

   Um sismo de 7,4 na escala de Richter registou-se no México, na região de Oaxaca e a 25 quilómetros da cidade de Omepetec, pelas 12h02 locais (18h02 em Lisboa). As autoridades confirmaram "escassos danos materiais". 
O sismo sentiu-se na Cidade do México, a cerca de 400 quilómetros, e fez abanar alguns edifícios da capital, adiantou a Reuters. Inicialmente chegou a ser referida uma magnitude de 7,9 na escala de Richter.

   O abalo, que se prolongou por alguns minutos, teve epicentro 186 quilómetros a Este de Acapulco e a 25 quilómetros de Ometepec, no estado de Guerrero. Ocorreu a 17,5 quilómetros de profundidade e sentiu-se com grande intensidade em Oaxaca, no Sudoeste do país.

domingo, 18 de março de 2012

Vídeo da NASA mostra evolução da lua:

   Em comunicado, a NASA explicou que estamos habituados a olhar para a lua e não ver alterações, mas que ao longo dos milhões de anos da sua existência passou por várias mudanças.


   As imagens são uma reconstituição virtual da evolução da lua até aos dias de hoje, e prestam homenagem ao orbitador lunar (LRO) no dia em que faz mil dias de existência: «Graças ao LRO da NASA, hoje em dia temos um melhor entendimento da História da Lua.»





Para ver o video CLIQUE (AQUI)

   Todos nós queremos perceber as transformações ocorridas na Terra. Da mesma forma a Lua tem também transformações a alteram. Achamos esta reconstituição interessante e quisemos partilhá-la com os nossos visitantes.


Esta informação foi retirada das notícias de A Bola© 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Reacção em cadeia: "O mundo sem petróleo"

  
   Como seria o nosso planeta se ficássemos sem petróleo? O combustível principal do nosso mundo altamente tecnológico e móvel não dura para sempre. Fique a conhecer um cenário daquilo que aconteceria num dia em que as reservas de petróleo chegassem ao fim. O que mudaria no nosso mundo e como é que nos iríamos adaptar? Veja como seriam os caóticos dias e meses que se seguiriam ao catastrófico acontecimento através de recriações, imagens feitas por computador e animações. Como iríamos gerir a falta de comida, as falhas na electricidade e os Invernos que transformariam as grandes cidades em grandes aglomerados de betão e vidro isolados. O que será mais importante para a nossa sobrevivência – a tecnologia para desenvolver novas fontes de energia ou a mudança para um estilo de vida mais sustentável? 





   Este vídeo é apenas um trailer do vídeo que o Sr. Professor Orlando Guimarães nos mostrou durante a aula. Aconselhamos vivamente o visionamento completo do filme (Clicando AQUI)

O "Homo neanderthalensis"

   O homem-de-neandertal (Homo neanderthalensis) é uma espécie extinta, fóssil, do gênero Homo que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, de cerca de 300 000 anos atrás até aproximadamente 29 000 anos atrás (Paleolítico Médio e Paleolítico Inferior, no Pleistoceno), tendo coexistido com osHomo sapiens. Alguns autores, no entanto, consideram os homens-de-neandertal e os humanos subespécies do Homo sapiens.






   Este video tenta retratar a vida dos neandertais.


   A extinção do homem-de-neandertal não está esclarecida, mas persistem várias hipóteses, todas elas baseando-se no pressuposto de que houve competição com o Homo sapiens, que se mostrou mais adaptado, tendo em vista a sobrevivência da espécie. 
   Outra hipótese centra-se na baixa mobilidade das suas populações, atestada pela reduzida área geográfica onde se estabeleceram, bem como pela sua constituição óssea, de secção circular, adaptada ao esforço mas pouco adequada a uma locomoção ágil, como acontece no caso do "Homo sapiens" com ossos de secção oval. Esta reduzida mobilidade terá mantido as populações num certo estado de inércia devido à falta de estímulos proporcionada por um nicho ecológico que garantia as necessidades básicas de sobrevivência, sem grandes alterações climáticas. Outros autores referem a falta de variedade genética que teria decorrido da consanguinidade, devido a um crescente isolamento social e comunitário, talvez como reacção a contactos hostis com o homem moderno. 

Filme: "A árvore genealógica da humanidade"




   Na mais diversificada rua da mais diversificada cidade, do mais diversificado pais do mundo, uma equipa de cientistas da National Geographic retiram amostras da mucosa bucal de 200 Nova-iorquinos escolhidos ao acaso, esperando revelar pistas acerca das nossas pegadas ancestrais e provar que todos somos primos na "família humana."

   Junte-se ao geneticista Spencer Wells e a uma equipa do Projecto Genográfico da National Geographic enquanto traçam a viagem humana através do tempo, desde as origens no coração de África até aos confins do mundo. Ciência de vanguarda em conjunto com um elenco de Nova-Iorquinos, cada um com uma história genética única, ajudam a pintar o retrato destas espantosas viagens.

   A Árvore Geneológica Da Humanidade responde a algumas das mais acesas questões para a humanidade - quem somos e de onde viemos - e força-nos a mudar a forma como pensamos não só acerca da nossa relação com os nossos vizinhos, como acerca de nós mesmos.

  O nosso grupo ficou muito entusiasmado com as descobertas visionadas durante o respectivo filme. Ficamos a saber que todos nós tivemos descendência de um respetivo progenitor, masculino e feminino. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Geologia: existem 326 locais com interesse científico fundamental

Primeiro inventário do país indica locais a preservar

A inventariação geológica completa do território português é de importância científica e estratégica fundamental e foi concluído recentemente sob coordenação do Departamento de Ciências da Terra da Escola de Ciências da Universidade do Minho.

Segundo José Brilha, docente e coordenador do projecto, que envolveu mais de 70 cientistas de universidades e associações e a Fundação para a Ciência e Tecnologia, “já existia um levantamento feito ao nível da fauna e da flora, mas era fundamental classificar locais de valor abiótico [influências que os seres vivos recebem num ecossistema], com interesse científico, revelando a importância de ser gerido e preservado pelas autoridades nacionais que tratam da conservação da natureza”.
A inventariação localizou 326 locais com interesse científico fundamental para o conhecimento geológico do país. O levantamento teve em conta, não só o valor científico dos locais, mas também a vulnerabilidade deste património. Alguns dos geo-sítios apresentam risco de destruição devido à ausência de políticas adequadas de gestão. A lista geral inclui, por exemplo, o granito de Lavadores (Gaia), o fojo das Pompas (Valongo), os blocos erráticos de Valdevez (Gerês), as minas da Borralha (Montalegre), os fósseis da Pereira do Valério (Arouca) e o inselberg de Monsanto (Idanha-a-Nova).


domingo, 4 de março de 2012

«Zoo» de células pode salvar espécies de extinção




   A pesquisa de Inbal Friedrich Ben-Nun foi feita sob orientação de Jeanne Loring, professor do Instituto de Pesquisas Scripps, na Califórnia, e Oliver Ryder, coordenador de pesquisas genéticas do Jardim Zoológico de San Diego. Ele é responsável pelo «Frozen Zoo», um banco criogénico de células de mais de 800 tipos de animais.
   A partir de amostras da pele desses animais, Ben-Nun conseguiu cultivar células estaminais pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em diferentes tipos de células. A ideia é que, a partir delas, seja possível recriar óvulos e espermatozóides de animais em extinção e gerar crias.
   Ao cultivar células do rinoceronte branco, espécie em extinção (há apenas sete animais espalhados pelo mundo), os cientistas mostraram que é possível desenvolver células de animais mais desenvolvidos. Até então, os cientistas só tinham conseguido cultivar células estaminais de ratos.
   O estudo também foi realizado com células do primata drill e, de acordo com Ben-Nun, esse é o início de um zoo de células estaminais. O estudo foi publicado na Nature Methods.
   O próximo passo é conseguir recursos financeiros para prosseguir com as pesquisas, criar espermatozóides e óvulos a partir dessas células e testar a fertilização in vitro.

Esta informação foi retirada da CienciaHoje©

Do nosso ponto de vista esta pesquisa será importantíssima para preservar a beleza e diversidade animal que devido à nossa existência eles se extingam.